Como diz Ricardo Balestreri em seu livro “Direitos Humanos Coisa de Polícia”, o operador de segurança pública deve ser um pedagogo da cidadania e vou mais além, digo que deve ser um pedagogo dos direitos humanos e como tal não deve apenas respeitá-los, mas assegurar que sejam garantidos. Deve ser um educador e através de suas ações, comportamentos e atitudes, mostrar como respeitar os direitos humanos...
O operador da segurança pública, além da sua função técnica de agir preventivamente no cotidiano e repressivamente em ocasião de tumulto garantindo a segurança da população, deve zelar pelos direitos humanos básicos dos cidadãos: direitos de ir e vir, de não ser molestado, roubado, de ser respeitado em sua integridade física e moral, dentre outros.
O policial, guarda, bombeiro ou agente penitenciário, antes de serem agentes de segurança, são cidadãos, que também fazem parte da mesma sociedade que devem manter segura e por isso merecem todo o respeito dos cidadãos. E finalmente, por serem naturalmente portadores de autoridade, poderão ser também grandes agentes de promoção dos Direitos Humanos, revertendo assim a visão desacreditada da sociedade em suas corporações e afirmando-se enquanto figuras centrais da nossa democracia e agentes de transformação social.
A segurança pública precisa ser repensada em toda sua estrutura... principalmente no que se refere à capacitação e ao desenvolvimento psicológico dos seus operadores...
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