quinta-feira, 8 de setembro de 2011

AS VÁRIAS FACES DO AMOR - por Sérgio Savian

Oi genteeee!


Eu sei que tô meio afastada do Blog, mas as atividades profissionais estão roubando meu tempo! Eu estava relendo um texto muito interessante sobre as várias faces do amor e com o qual me identifiquei muito. Isso me deixou com vontade de partilhar com vocês!


Segue abaixo o texto de Sávio Savian que vi há muito tempo atrás no site Mudança de Hábito.


Espero que gostem muito, assim como eu!
Beijos!
Paty
As várias faces do amor
Sexta-Feira, 14 de Outubro de 2005.
Cada um de nós é mais ou menos talentoso num determinado aspecto de vida. Alguns vão muito bem como pais, outros como amantes. Tem gente que gosta de casar, outros preferem estar livres. E não existe uma fórmula de felicidade que sirva para todos. E isso é importante de ser compreendido, pois o que vemos é uma falsa concepção e uma verdadeira doutrinação de que todos deveriam seguir um rumo padronizado no que se refere à vida afetiva. E isso não existe.


A família é uma possibilidade importante para a satisfação do amor. Pais, irmãos e outros parentes podem preencher as nossas necessidades de carinho. Mas esta não é a única opção. Existem outras formas de viver que também nos levam ao amor.


Antigamente o esquema era bastante rígido. Você vivia dentro da família original até o momento do seu casamento, quando passava a formar a sua própria família, sempre muito próxima à anterior. E ainda tem muita gente que se comporta assim. Mas já é grande também o número de pessoas que vai por outro caminho. Sai de casa ainda solteiro, buscando a sua própria realização profissional e crescimento pessoal: um estágio importante para a auto-afirmação do indivíduo.


Na Europa e nos Estados Unidos os jovens saem de casa bem cedo em busca de seu próprio desenvolvimento. Já aqui no Brasil, eles permanecem na casa dos pais por mais tempo. Este "estágio" fora da família pode ser bastante útil para aprender algo muito importante: tomar conta de si mesmo e para ter uma visão mais ampla de mundo, além da visão particular da família de origem. Assim, convivendo com outras pessoas, você enriquece o seu repertório de comportamento.


Além disso, o fato de estar só nos permite sentir a falta do carinho, o que nos dá a humildade para reconhecer o amor quando ele vem. O afeto é fundamental para o desenvolvimento de uma personalidade saudável, mas quando a família se torna a única fonte de carinho, termina por substituir a vida amorosa que haveria de ser construída. Não são poucos os casos de pessoas já maduras, vivendo com seus pais e irmãos, que não conseguem se entregar a um outro relacionamento afetivo. Mais do que nunca, o amor precisa sair das fronteiras da família para ser cultivado de uma forma irrestrita.


Você também pode amar os seus amigos, os seus vizinhos, os colegas de trabalho, as pessoas que você conhece e aquelas que você não conhece. O fato de você restringir o amor a um pequeno grupo de pessoas pressupõe que você possa desconsiderar os que não pertencem a este grupo. O ideal seria que o amor "aprendido" em casa pudesse ser generosamente compartilhado com todos os que cruzassem o seu caminho na vida. Se fosse assim estaríamos vivendo uma situação social perfeita. Mas estamos longe disso! O que presenciamos são pessoas fechadas, desconfiadas, indiferentes e sem disponibilidade real para os outros. Enquanto não aprendermos o que é o amor universal, que flui sempre e para todos de uma forma incondicional, estaremos caminhando nos perigosos trilhos do egoísmo.


Por Sergio Savian

E-mail: sergiosavian@mudancadehabito.com.br