sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ TUDO DE NOVO!


Puxa vidaaaaaaa! Hoje já é o último dia do ano!

Impressionante como o tempo passa depressa! Esse ano voou! Já já estaremos em 2011 e como acontece todos os anos, parece que fechamos uma etapa e procuramos iniciar outra. Chegou a hora de fechar as intermináveis listas de resoluções para o novo ano, afinal, 2011 está quase aí e precisamos nos preparar para a virada. Tem quem use roupa branca, langerie da cor que combine com seus desejos para o próximo ano, tem os que pulam 7 ondinhas, comem 7 uvas, lentilhas e romãs... Vale tudo para entrar com o pé direito e fazer valer a frase: "ano novo, vida nova!"

O novo ano está aí para realizarmos desejos, projetos pessoais e profissionais, sonhos, conquistarmos pessoas, objetivos, metas traçadas, sermos pessoas melhores, termos saúde, amor, paz e felicidade... Sempre fazemos planos e um montão de promessas: - "Esse ano vou começar uma reforma em casa, vou viajar, ler um livro, assistir filmes, vou parar de fumar, vou diminuir a bebida, vou tentar ser uma pessoa melhor, vou estudar mais, vou fazer um regime e perder 5 kg... ou quem sabe 10kg, vou economizar nas despesas, vou tentar encontrar um tempo pra família, etc." Nem sempre o que planejamos, realizamos, mas pelo menos tentamos! É como diz a música cantada pela Simone: "O ano termina... e nasce outra vez..." Ele nasce e trás com ele toda a esperança de um futuro melhor! E graças a essa esperança conseguimos manter um desejo de renovação em nossos corações!

Para começar bem o ano novo é importante que estejamos ao lado das pessoas que gostamos, ter sempre pensamentos positivos e acreditar que nossos desejos vão se realizar. O que todo mundo quer é que o ano seja alegre, pra cima, alto astral, que seja repleto de boas vibrações e coisas boas! Então, desde já, desejo a você um feliz tudo de novo!

Beijos,
Patrícia Mena.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O PEQUENO PRÍNCIPE - ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY


Esse livro é simplesmente maravilhoso! Vale a pena ler em qualquer idade!

RESUMO do livro:

"O livro conta a história de um príncipe que mora num planetinha. O narrador encontra o pequeno príncipe quando ele fez um pouso forçado no deserto de Sahara. Ele estava consertando o seu avião quando ouve uma vozinha pedindo-lhe para desenhar um carneiro. O narrador voltou-se e viu o pequeno príncipe. O aviador soube que o príncipe veio de um planeta tão pequeno que ele podia assistir o pôr-do-sol quando ele quisesse, bastava para isso, girar o corpo. O princepizinho pediu-lhe para desenhar um carneiro. Ele queria o carneiro porque o carneiro come arbustos. E assim poderia comer os baobás que eram um problema em seu planeta. O narrador ponderou que baobás são árvores grandes, mas o príncipe explicou-lhe que eles nascem pequenos, mas ficou preocupado porque carneiros comem flores também e ele tinha uma flor muito especial em seu planeta, uma flor que amava muito. A flor embora bonita e cheirosa era vã e exigente, ingênua e orgulhosa! Acreditava que seus espinhos a protegeriam, exigiu que o príncipe a cobrisse com uma tela. Disse-lhe para colocá-la sob um globo de vidro à noite para protegê-la do frio. Embora o príncipe a amasse, estava cansado de ouvir-lhe as exigências, assim ele partiu de seu planeta com um bando de pássaros em migração. Antes de chegar à Terra, o príncipe visitou muitos planetas. Um rei vivia no primeiro planeta que ele visitou. O rei ficou feliz por ter um súdito e exigiu obediência. Ele cansou de pedir ao príncipe para ficar, mas o príncipe não concordou e partiu novamente. Visitou outros planetas e cada vez conheceu pessoas diferentes. Na Terra queria descobrir amigos e conhecer muitos lugares e coisas. Um dia conheceu a raposa e fez amizade. Umas das coisas que ela lhe disse foi: - A gente só conhece bem as coisas que cativou, os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas, mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!"
Repito: A gente só conhece bem as coisas que cativou!
Essa história é uma lição pra toda a vida!

ORGULHO E PRECONCEITO - JANE AUSTEN


O livro ORGULHO E PRECONCEITO de Jane Austen, foi um dos melhores livros que já li na vida! Uma história envolvente e emocionante, em mais de 300 páginas que, quando começamos a ler, não queremos parar enquanto não terminar...



RESUMO:

Jane Austen (1775-1817) escritora britânica, é uma excelente e perspicaz crítica da sociedade rica e interiorana dos séculos XVIII e XIX. Em seu romance Orgulho e Preconceito ela faz análises dos comportamentos da época. O livro foi escrito em 1797, mas só foi publicado em 1813 e é contado a partir do ponto de vista da personagem Elizabeth Bennet, uma jovem de 20 anos, sincera, atraente, alegre e muito inteligente, que vive com os pais e suas quatro irmãs - Jane, Mary, Kitty e Lydia- na cidade fictícia de Maryton, não muito longe de Londres. Pode ser considerado tanto romance histórico, que mostra o cenário, a sociedade e a linguagem rebuscada dos séculos XVIII e XIX, como romance de costumes, principalmente por conta das críticas aos casamentos movidos por interesses e costumes da época e a caricaturização que a autora faz das personagens. O livro mostra como Elizabeth, a segunda de 5 irmãs vai lidar com os problemas relacionados à cultura, educação, moral e casamento nessa sociedade aristocrática do século XIX. De repente chega a notícia que a família Bingley aluga um terreno disponível há algum tempo na cidade. Um baile é preparado para que o novo rico morador, Sr. Bingley, conheça as meninas solteiras da província. Com o jovem Bingley vem suas irmãs e seu velho amigo de infância: Sr. Darcy. Enquanto Bingley é bem recebido pela comunidade, Darcy mantém uma postura distante e desconfiada com relação às pessoas do campo. Elizabeth antipatiza de cara com ele, pois se sente “magoada” pela rejeição de Darcy durante uma dança e começa a rebater sua indiferença com inteligência e espirituosidade. Mesmo sem querer e sem o conhecimento dela, Darcy passa a se interessar aos poucos por Elizabeth e a história passa a acontecer a partir dos encontros entre os dois personagens. O título, “Orgulho e Preconceito”, dá a noção exata do caráter dos dois personagens principais, que oscilam entre si em certas passagens do livro, onde a grande questão, e porque não dizer, o clímax do livro, é exatamente a possibilidade de Elizabeth, a preconceituosa, no final aceitar o Sr. Darcy, extremamente orgulhoso. O romance foi inicialmente chamado de Primeiras Impressões, em inglês First Impressions, que a meu ver também caberia perfeitamente como título, pois as primeiras impressões entre as personagens é que dão início à história.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

MAIS UM LIVRO TERMINA... E OUTRO SE INICIA

Mais um ano está acabando e outro vem aí novinho em folha para que possamos escrever suas páginas com todo amor e carinho desse mundo, afinal trata-se de nossas vidas, nossos momentos... sejam eles bons ou ruins. De qualquer forma tudo que escrevermos nessas páginas em branco (que são os dias que virão), não poderão ser apagadas ou reescritas, mas podem ser escritas com todo cuidado para não nos arrependermos do seu conteúdo. Espero que o seu livro seja escrito de forma a despertar o amor em todos que de você se aproximem... Patrícia



MAIS UM LIVRO TERMINA...
E OUTRO SE INICIA...

"Encerra-se mais um ano em sua vida...
Quando este ano começou, ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos...
Podia fazer dele o que quisesse...

Era como um Livro em Branco, e nele você podia ter um poema, um pesadelo uma blasfêmia, uma oração.
Podia...
Hoje não pode mais, já não é seu.
É um livro já escrito... Concluído...

Como um livro que tivesse sido escrito por você, ele um dia lhe será lido, com todos os detalhes, e não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.
Portanto...
Antes que termine este ano, reflita, tome seu velho livro e folheie com cuidado...

Deixe passar cada uma das páginas pelas mãos e pela consciência;
Faça o exercício de ler a você mesmo.
Leia tudo...

Aprecie aquelas páginas de sua vida em que usou seu melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.

Não...
Não tentes arrancá-las.
Seria inútil...
Já estão escritas.
Mas você pode lê-las enquanto escreve o novo livro que será entregue.

Assim, poderá repetir as boas coisas que escreveu, e evitar repetir as ruins.
Para escrever o seu novo livro, você cantará novamente com o instrumento do livre arbítrio, e terá, para preencher, toda a imensa superficie do seu mundo.

Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras: Obrigado e Perdão!!!
E, quando o novo ano chegar, lhe será entregue outro livro, novo, limpo, branco, todo seu, no qual irá escrever o que desejar..."

FELIZ LIVRO NOVO ! (Autor Desconhecido)

AGORA OU NUNCA

Com sinceridade, adorei esse texto! Quando li não pensei duas vezes antes de postá-lo no blog!
Na vida temos hora pra tudo, mas acho que esse momento é hora de viver pensando no que fazer para transformar o mundo em um lugar melhor de se viver, um lugar de relações humanas mais sinceras, gentis e respeitosas... O mundo já está cheio de tragédias, maldades e desastres...

Façamos então desse mundo um lugar de gentilezas... Cada um de nós tem a responsabilidade de viver bem e conviver melhor nesse PLANETA, que foi feito com tanta perfeição e que o ser humano tem destruído a cada dia!

Nos próximos dias faça uma reflexão sobre as mudanças que você precisa fazer para que sua vida não passe despercebida por você mesmo e transforme positivamente a vida de quem convive com você. Ah... e pode deixar que eu vou fazer o mesmo, tá bom? rsrs... Patrícia



SE NÃO FOR AGORA, QUANDO?

Tem hora de parar e tem hora de partir.
Tem hora de ler o texto e de subir ao palco.
Tem hora de permanecer quieto e calado num canto,
e tem hora de cantar contente e de voar profundo.
Mas agora, agora não é hora de dobrar as asas,
nem de calar a voz, nem de catar gravetos para fazer o ninho.
Agora não é hora de sentir remorsos,
nem de buscar consolo, nem de caiar o túmulo.

Agora que estou aqui na beirada, pronto para o salto,
não me segure em nome de nada.
Não diga que é muito cedo, nem que é muito tarde,
ou que está escuro, é perigoso, muito alto, muito fundo, muito longe...
Não!
Se você não compreende o entusiasmo das escolhas que eu faço;
Se você não pode respeitar minhas loucuras e delícias;
se você não consegue me empurrar com amor e doçura para o miolo da Vida,
— não me segure, não me prenda, não me amarre.
Não tente me salvar de coisa alguma.
Não me afaste do que mais preciso.

Você tem a opção de testemunhar uma bela transformação,
ou de apenas fechar os olhos e dizer não.

Porque agora — agora é hora de voar,
é hora de abrir-me a todas as possibilidades.

Agora estou partindo em vôo livre para dentro de mim mesmo!

(Edson Marques) http://mude.blogspot.com/

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Conselhos de cearense para um ANO NOVO bem pai d'égua!

Um ano novo bem arretado pra vocês tudim !!!!


Conselhos de cearense para um ANO NOVO bem pai d’égua!

Sobre as suas metas para o Ano Novo:

Anote os seus querê e pendure num lugar que você enxergue todo dia.
Mesmo que seus objetivos estejam lá prá baixa da égua, vale à pena correr atrás. Não se agonie e nem esmoreça. Peleje. Se vire num cão chupando manga e mêta o pé na carreira, pois pra gente conseguir o que quer, tem é Zé.
Lembre que pra ficar estribado é preciso trabalhar. Não fique só frescando.

Sobre o amor:

Não fique enrolando e arrudiando prá chegar junto de quem você gosta. Tome rumo, avie, se avexe...
Dê um desconto prá peste daquela cabrita que só bate fofo com você. Aperreia ela. Vai que dá certo e nasce um bruguelim réi amarelo.
Você é um(a) corralinda. Se você ainda não tem ninguém, não pegue qualquer marmota. Escolha um(a) corralinda igual a você.
Não bula no que tá quieto. Num seja avexado, pois de tanto coisar com uma, coisar com outra, você acaba mesmo é com um chapéu de touro.
As cabritas num devem se agoniar. O certo é pastorar até encontrar alguém pai d'égua. Num devem se atracar com um cabra peba, malamanhado e fulerage. O segredo é pelejar e não desistir nunca. Num peça pinico e deixe quem quiser mangar. Um dia vai aparecer um machoréi da sua bitola.

Sobre o trabalho:

Trabalhe, num se mêta a besta. Quem num dá um prego numa barra de sabão num tem vez não.
Se você vive fumando numa quenga, puto nas calças e não agüenta mais aquele seu chefe réi fulerage, tenha calma, não adianta se ispritar.
Se ele não lhe notou até agora é porque num tá nem aí se você rala o bucho no trabalho. Procure algo melhor e cape o gato assim que puder.
Se a lida não está como você quer, num bote boneco, num se aperreie e nem fique de lundu. Saia com aquele magote de amigos pra tomar uns merol.
Tome umas meiotas e conte uma ruma de piadas que tudo melhora.

Sobre a sua vidinha:

Você já é um cagado só por estar vivo. Pense nisso e agradeça a Deus.
Cuide bem dos bruguelos e da mulher. Dê sempre mais que o sustento, pois eles lhe dão o aconchego no fim da lida.
Não fique resmungando e batendo no quengo por besteira. Seje macho e pense positivo.
Num se avexe, num se aperreie e nem se agonie. Num é nas carreira que se esfola um preá.

Arrumação motivacional:

No forró da entrada do ano, coma aquela gororoba até encher o bucho. É prá dar sorte, mas cuidado, senão dá gastura.
Tome um burrim e tire o gosto com passarinha ou panelada que é prá num perder a mania.

Prá começar o ano dicunforça:

Reflita sobre as besteiras do ano passado e rebole no mato os maus pensamentos.
Murche as orêia, respire fundo e grite bem alto: Sai mundiça !!!
Ah, e não esqueça do grito de guerra, que é prá dar mais sorte ainda: Queima raparigal !!!

Agora é só levantar a cabeça e desimbestar no rumo da venta que vai dar tudo certo em 2011, afinal de contas você é cearense.

E para os que não são da terrinha, mas são doidim prá ser, nosso desejo é que sejam tão felizes quanto nós.

Peeeeennnnse num ano que vai ser muito bom... Respeite como vai ser pai d’éeeeegua esse 2011!!!

Meus Desejos para todos em 2011!!!


Aproveitando que o ano está acabando, venho com esse texto de Victor Hugo, desejar tudo de bom para todas as pessoas desse mundo! Que 2011 seja repleto de alegria, paz, saúde, bençãos e desejos realizados!!!

DESEJO

Desejo, primeiro, que você ame,
e que amando, também, seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E esquecendo não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
mas se for, saiba ser sem se desesperar.

Desejo também que tenha amigos,
que mesmo maus e inconseqüentes,
sejam corajosos e fiéis.
E que em pelo menos num deles
você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
desejo ainda que você tenha inimigos;
nem muitos, nem poucos,
mas na medida certa para que, algumas vezes,
você se interpele a respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil,
mas não insubstituível. E que nos maus momentos,
quando não restar mais nada
essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante;
não com os que erram pouco, porque isto é fácil,
mas com os que erram muito e irremediavelmente.
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você sendo jovem
não amadureça depressa demais,
e que sendo maduro, não insista em rejuvenescer.
E que sendo velho não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
é preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal que você seja triste;
não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra que o riso diário é bom,
o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra, com o máximo de urgência,
acima e a despeito de tudo, que existem oprimidos,
injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo ainda que você afague um gato,
alimente um cuco e ouça o João-de-Barro erguer
triunfante o seu canto matinal.
Porque assim, você se sentirá bem por nada.

Desejo também que você plante uma semente,
por mais minúscula que seja, e acompanhe seu crescimento.
Para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
coloque um pouco dele na sua frente e diga "Isso é meu",
só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum dos seus afetos morra,
por ele, e por você, mas que se morrer, você possa chorar
sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo, por fim, que você, sendo um homem
tenha uma boa mulher.
E que, sendo uma mulher, tenha um bom homem.
E que se amem hoje, amanhã e no dia seguinte.
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer
não tenho nada mais a te desejar.

(Victor Hugo)

Feliz Ano Novo!


FELIZ ANO NOVO

Para você ganhar um belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris ou da cor da sua paz,
ano novo sem comparação com o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido);
para você ganhar um ano novo não apenas pintado de novo,
remendado às carreiras, mas novo na sementinha do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior) novo espontâneo,
que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come,
se passeia, se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)
não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependimento pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade,
recompença, justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem que merecê-lo,
tem que fazê-lo novo,
eu sei que não é fácil, mas tente,
experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

MUDE

Mude,

mas comece devagar,
porque a direção é mais importante
que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira,
no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.

Quando sair,
procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção
os lugares por onde
você passa.

Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os Seus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.

Tire uma tarde inteira
para passear livremente na praia,
ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas
e portas com a mão esquerda.

Durma no outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.

Assista a outros programas de tv,
compre outros jornais...
leia outros livros,
Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde.
Durma mais cedo.

Aprenda uma palavra nova por dia
numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos,
escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores,
novas delícias.

Tente o novo todo dia.
o novo lado,
o novo método,
o novo sabor,
o novo jeito,
o novo prazer,
o novo amor.
a nova vida.

Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.

Almoce em outros locais,
vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo,
jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado...
outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito,
cada vez mais,
de modos diferentes.

Troque de bolsa,
de carteira,
de malas,
troque de carro,
compre novos óculos,
escreva outras poesias.

Jogue os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.

Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas,
outros cabeleireiros,
outros teatros,
visite novos museus.

Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação,
um trabalho mais light,
mais prazeroso,
mais digno,
mais humano.

Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.

E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa, se possível sem destino.

Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento,
o dinamismo,
a energia.
Só o que está morto não muda !

Repito por pura alegria de viver:
a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena!!!!


Edson Marques (Livro: Mude, Editora Pandabooks)

AMIZADE TALVEZ SEJA ISSO...

Amigo(a),


“Quero ser para você como a ponte sobre o rio.
Do lado de cá, o seu hoje.
Do lado de lá, o seu amanhã.
Entre os dois lados, o rio da vida,
às vezes calmo,
às vezes turbulento,
às vezes traiçoeiro,
às vezes profundo e barrento.
Atravessá-lo é preciso…
Não sou Deus,
nem pretendo brincar de Deus.
Só Ele pode levá-lo com segurança para o outro lado.
Mas eu quero ser a ponte que tornará mais fácil a travessia.
Se sentir medo,
passe nos meus ombros.
Se não quiser correr o risco, use meus ombros.
Se acha que não convém passar sozinho use meus ombros.
Deus me colocou no seu caminho para ajudá-lo a cruzar aquele rio.
Não hesite em pisar meu solo.
E quando lá chegar, recolha-me se quiser.
Se me entender bem, deixe-me onde estou.
Outros passarão por mim, como você passou.
Mas quero que continue sua caminhada.
Sou para você uma ponte de muitas travessias da vida.
Mas tenho um outro nome:
- Se quiser pode me chamar de amigo(a)…”

Texto retirado do livro: "Amizade Talvez Seja Isso..." de José Fernandes de Oliveira (Pe. Zezinho)

Você Não É Uma Ilha!!!


VOCÊ NÃO É UMA ILHA!

Todos nós temos a tentação de nos isolar
Tentação de nos transformarmos em ilhas
Qualquer desengano, qualquer desencanto
é um convite à reclusão.
É uma tendência de autodefesa.
Cortamos nossa comunicação com os demais…
para sofrer menos.
E assim agindo, nós nos enganamos.
O homem nega-se a si mesmo quando se dobra
sistematicamente dentro de seu próprio eu.
O homem não pode renunciar à sua natureza de ser social.
Ele foi feito para conviver com seus semelhantes.
Sua vocação não é a de um solitário do deserto
e nem a de um estranho habitante de uma ilha do Pacífico.
Estamos todos unidos pelo amor, pelo pensamento, pela vida.
E por vezes, é apenas um amor, um pensamento, uma vida que oferecemos aos demais, sem qualquer recompensa.
Não importa; isto também nos une em silêncio.
Somente o egoísta pode dizer que está só.
Só… porque renunciou amar e se oferecer aos outros.
Só… porque fez de sua vida uma ilha.

Bertrán Quera

DEPOIS DE ALGUM TEMPO...


DEPOIS DE ALGUM TEMPO...

Depois de algum tempo você aprende a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.

Aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e, presentes, não são promessas.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam.

Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, e que você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve e que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, pois poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

(W. Shakespeare)

Se eu tivesse minha vida para viver novamente...

SE EU TIVESSE MINHA VIDA PARA VIVER NOVAMENTE...
(Erma Bombeck)

Eu teria falado menos e ouvido mais.
Eu teria convidado amigos para o jantar, mesmo que o carpete estivesse sujo e o sofá desbotado.
Eu teria comido pipoca na sala de estar e me preocupado menos com a sujeira quando alguém pensasse em acender a lareira.
Eu teria tirado um tempo para ouvir meu avô contar-me sobre sua juventude.
Eu jamais insistiria para que as janelas do carro ficassem levantadas no verão, por causa do meu cabelo, que havia acabado de ser arrumado.
Eu teria acendido a vela cor-de-rosa, em forma de rosa, antes dela se desmanchar.
Eu teria me sentado no chão com meus filhos, sem me preocupar em me sujar.
Eu teria chorado menos assistindo televisão e mais vivendo a minha vida.
Eu teria ido para cama quando estivesse doente, ao invés de agir como se o mundo fosse acabar, caso eu não saísse naquele dia.
Ao invés de ficar desejando durante os nove meses de gravidez, eu aproveitaria cada momento, pensando como a sementinha que se desenvolvia dentro de mim, era um milagre de Deus.
Quando os meus filhos me beijassem compulsivamente, eu jamais diria, "Mais tarde. Agora vamos lavar as mãos para jantar".
Haveria mais "Te amo"... mais "Me desculpe"... Mas, principalmente, tendo uma segunda chance de vida, eu iria juntar cada minuto... olhar e realmente vê-lo... vivê-lo... e nunca desperdiçá-lo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O NEGOCIADOR - John Grisham


Segundo as pesquisas esse livro está com mais de 250 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. Foi traduzido para 29 idiomas. John Grisham, considerado o mestre dos romances de tribunal, voltou com seu novo romance, O Negociador, que rapidamente alcançou o topo das principais listas de mais vendidos nos Estados Unidos e na Inglaterra e parece que vai ser transformado em roteiro para cinema como outros livros de sucesso do autor.

A Paramount Pictures já adquiriu os direitos de adaptação da obra, que ficará a cargo de Shia LaBeouf, com roteiro deWilliam Monahan, premiado escritor de Os Infiltrados.


O livro O Negociador é mais um excelente trabalho de John Grisham. Nele, o autor norte-americano usa todo o seu talento para retratar a vida de um advogado iniciante em uma grande firma, ao mesmo tempo que cria uma excelente trama de suspense e espionagem. O autor prova por que é um dos mais lidos em todo o mundo. Ele consegue prender o leitor da primeira até a última página e, à medida que a história avança, mostra que nem tudo é o que parece...


Resumo do livro O NEGOCIADOR:

"No livro, o leitor é apresentado a Kyle McAvoy, um estudante de direito brilhante e idealista com um futuro promissor a sua frente. Prestes a se formar, Kyle já planejou a sua vida - três anos de serviço público, ajudando os menos afortunados, e depois uma próspera carreira em uma grande firma de direito em Wall Street. Tudo caminha para isto até que o jovem é procurado pelo misterioso Bennie Wright, que lhe mostra um ví­deo amador feito no apartamento de Kyle e mais três amigos, cinco anos antes.

A gravação mostra os rapazes em uma festa, e dois deles mantendo relações com Elaine Keenan, que, mais tarde, alega ter sido estuprada pelos jovens. Na época, o incidente foi investigado pela polí­cia e depois arquivado sem ir aos tribunais. Mas agora Bennie tem o ví­deo que pode provar que os garotos não eram tão inocentes, e está disposto a usar isto para forçar Kyle a cooperar com seus planos. Assim, o jovem é forçado a aceitar uma vaga na Scully & Pershing, que anuncia ser a maior firma de Direito do mundo, imediatamente. E terá que descobrir algumas informações confidenciais sobre o maior caso da empresa e passar para Bennie e seus associados. Ao mesmo tempo em que tenta se ajustar ao novo trabalho, Kyle se vê envolvido em um jogo de gato e rato com Bennie e procura encontrar uma forma de se livrar da chantagem e ajudar seus amigos."

Descrição do Estado do Ceará por um Cearense.

Praia de Canoa Quebrada no Estado do CEARÁ

DESCRIÇÃO DO ESTADO DO CEARÁ POR UM CEARENSE

Pense num lugar pai d'égua!
O ano todo com um calor de rachar o quengo.
Toda noite tem comédia e o povo é bonequeiro que só!
Tá pra nascer quem é Cearense que não é amancebado com esse lugar.
Tem é zé prum cabra conhecer aqui e depois querer capar o gato.
Pode ser liso, estribado, vir de perto ou lá da baixa-da-égua.
Qualquer um fica arriado quando vê as praias daqui. Fica logo todo
breado de areia, depois se imbioca no mar e num quer mais sair nem a pau.
Depois de conhecer a negrada, então, vixe!
Se o estado é bom assim, avalie o povo!
Tem gente de todo jeito: do fresco ao invocado, do batoré ao
galalau, dos gato réi às ispilicute, do cabra-macho ao fulerage e muitas
outras marmotas. Bom que nem presta.
É por isso que nas férias dá uma ruma de turista tudo doido por uma
estripulia , porque sabem que isso aqui não é de se rebolar no mato.
Só precisa dar um grau ou uma guaribada aqui ou ali, mas, mermo
assim, tá de parabéns.
Arre égua, ô corra linda, macho, o Estado do Ceará
!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Para se Roubar um Coração - Luis Fernando Veríssimo

Para se Roubar um Coração...

"Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto,
não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho,
requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente
tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele,
vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós
e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade,
a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples...
é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você."

(Luis Fernando Veríssimo)

Amar deve ser natural, sem estratégias - Roberto Shinyashiki

Amar deve ser natural, sem estratégias
Por Roberto Shinyashiki

"As pessoas vivem fazendo comparações entre elas mesmas e os outros. Comparam também as pessoas entre si. O tempo todo ficam imaginado que, se algo fosse diferente no parceiro, ele seria melhor. Quando você entra no jogo da comparação, sempre há alguém que sai perdendo. E geralmente quem sai perdendo é você mesmo. Ao se comparar, você fica impedido de ver quanto você é único e especial.

Muitas vezes, as pessoas se sentem agredidas pelos atos negativos do seu companheiro. As características básicas das pessoas que procuramos coincidem, ou se opõem na maioria das vezes, às de alguma pessoa especial e importante da nossa infância.

Quando iniciamos uma relação geralmente vemos o outro como uma pessoa diferente dos parceiros anteriores e muito especial. Porém, à medida que os problemas vão surgindo, começam as comparações com o último relacionamento e, depois de algum tempo, reafirma-se a crença negativa de que amar não dá certo. Dessa maneira, é muito fácil por exemplo, o casamento entornar em pouco mais de dois anos.

O grande desafio é justamente nos desvencilhar da imagem projetada que fazemos de nós mesmos e de quem está ao nosso lado, nos permitindo aceitar as maravilhosas qualidades do ser humano e os defeitos também. Quando num relacionamento não estamos amando o outro, mas a imagem que construímos e buscamos encontrar, e essa imagem cai, permitindo-nos vê-lo exatamente como é, há um desinteresse, um desencanto. Enquanto vivermos sob o domínio da neurose, com sistemas de comparações, jamais amaremos alguém com a intensidade de que idealizamos. Amamos nos sonhos e ficamos sozinhos quando acordados.

Há uma frase de que gosto muito diz: "O casamento dá certo para quem não precisa de casamento". Normalmente, a compulsão de casar e de viver junto nascem de uma dependência. As pessoas esperam um complemento. Essa não é a função de um relacionamento, o outro não vai preencher uma lacuna, mas sim, ajudar a desenvolver o que elas não têm. Infelizmente, a maior parte das pessoas odeia sua própria companhia e vê no outro uma forma de 'salvação'.

O único jeito de amar é buscando a sinceridade. Infelizmente, com o passar dos anos o amor tem sido muito mais estratégico do que espontâneo. Nas revistas femininas via-se muito esse tipo de atitude: "se ele fizer isso, faça aquilo", o que foi minando a espontaneidade do amor. Nós temos que redescobrir a forma de amar, a naturalidade do relacionamento amoroso. As pessoas precisam ter interesse genuíno no outro. Todas as maneiras de amar devem ser naturais. Quem fica estudando demais o outro, "mata" a possibilidade de amar alguém. O mundo é feito de absurdos e encontros, os absurdos fazem parte, porém, devemos entender que é possível ser feliz, acreditando dia-a-dia na naturalidade dos sentimentos.

Devemos perceber que a única maneira de amar o outro é nos amando. À medida que você vai desenvolvendo a paz, mais você vai gostando de ficar com você e seleciona melhor seu possível companheiro. Se a pessoa tem baixa auto-estima, usará o outro para "tapar o buraco" de suas carências, no entanto, ninguém resolve a carência de ninguém.

Conviver e saber aceitar a idéia de que qualquer relacionamento pode acabar é a chave para o amor saudável e construtivo. Tentar dominar o parceiro com medo da perda, só faz com que ele se afaste ainda mais. Esse é outro grande desafio da arte de amar: lidar com a possibilidade da perda, sem dominar o outro."

Alugo Sonhos - Maurício Soares

Alugo Sonhos

Alugo os meus sonhos
Eles já me levaram ao paraíso
E me derrubaram ao chão
Me fizeram viajar e a vida largar.
Alguns deles dão uma linda vista para o mar
Outros para as montanhas mais altas
Podem levar ao topo do mundo ouvindo sinos a tocar
No caminho vendo as mais belas orquídeas.

Alugo sonhos agora sem utilidade
Alugo para alguém que queira viver
Alguém que possa usá-los para ser eterno...
Eu perdi a chance que eles me deram.

Alugo sonhos com vaga na garagem
Play ground com roda gigante e Bundy Jump
Ampla sala de música que toca ao simples fechar de olhos
Todos os ambientes estão sempre cuidadosamente perfumados

Alugo sonhos com janelas amplas que a tudo ventilam
Junto estarão indo pedaços de vida e mudas de fé
Que se bem plantados e cuidados germinarão
E darão flores com perfume para o seu destino

Também posso vender estes sonhos
Que me fizeram nascer, viver e voar
Fizeram-me ver a luz e me esconder às sombras
E agora não sei o que fazer com eles.

Como paga pela troca
Só quero ver alguém feliz com eles
Já que eu não pude
Quem sabe alguém melhor saiba...

E será feliz...... (Maurício Soares)

SONHO E AMOR - Desconheço o autor

Sonho e Amor

Sonho, a gente só se dá conta dele depois que acorda,
depois que ele acabou...
E fica aquela vontade na gente de sonhar mais um pouquinho.

Existem pessoas que são um sonho.
Um sonho pelo qual a gente dormiria a vida inteira.
Mas o destino vem e nos acorda violentamente...
E nos leva aquele sonho tão bom...

Existem pessoas que são estrelas.
Doces, luzes que enfeitam e iluminam as noites escuras de nossas vidas.
Mas vem o amanhecer e nos rouba com toda a sua claridade aquela estrela tão linda.

Existem pessoas que são flores.
Belezas discretas que alegram o nosso caminho.
Mas com o tempo, as flores murcham,
e nos enchem de saudade de sua cor e de seu perfume.

Existem, finalmente, as pessoas que são simplesmente amor.
Um amor doce como o mel de uma flor...
que desabrochou numa estrela e que veio até nós num lindo sonho!

E ainda bem que são amor, porque flores, estrelas ou sonhos,
mais cedo ou mais tarde, terminam... mas o amor...
O AMOR NÃO TERMINA NUNCA... (desconheço o autor)

domingo, 28 de novembro de 2010

SEJA UM IDIOTA - Arnaldo Jabor



Um texto maravilhoso do Jabor!

SEJA UM IDIOTA - Arnaldo Jabor


A idiotice é vital para a felicidade. Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz!

A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias . inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? hahahahahahahahaha!...

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema? É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar?

Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não. Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas.... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim.

Brincar é legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração! Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche"


Arnaldo Jabor

terça-feira, 23 de novembro de 2010

ENQUANTO HOUVER AMIZADE - Albert Einstein


ENQUANTO HOUVER AMIZADE...

Pode ser que um dia deixemos de nos falar.
Mas, enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe.
Mas, se a amizade permanecer, um do outro há de se lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos.
Mas, se formos amigos de verdade, a amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos.
Mas, se ainda sobrar amizade, nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe.
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
cada vez de forma diferente,
sendo único e inesquecível cada momento que juntos viveremos
e nos lembraremos pra sempre.
Há duas formas para viver sua vida.
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar, que todas as coisas são um milagre.

(Albert Einstein 1879-1955)

PARA VIVER UM GRANDE AMOR - Vinícius de Moraes



PARA VIVER UM GRANDE AMOR (por Vinícius de Moraes)
"Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.

Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.

Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.

Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.

Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.

É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...

Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?

Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.

É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.

Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva obscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor."
Vinícius de Moraes

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

QUE EU NÃO PERCA...

Que eu não perca...

Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo eu sabendo que as rosas não falam. Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre
Que eu não perca a VONTADE DE VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.
Que eu não perca a VONTADE DE AMAR, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.
Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas. Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu. Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia. Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado. Que eu não perca a vontade de SER GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno...


E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois....


A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS E CONCRETIZADA NO AMOR!

O RIO E A ÁRVORE




O Rio e a ÁrvoreUm estreito córrego, límpido e cristalino, desce de uma montanha, entre margens floridas, sobre leitos de pedrinhas brancas.
Pouco a pouco encontra outros riachos e curioso, indaga:
-Onde vão?
Os outros igualmente novos e inexperientes, respondem:
-Não sabemos.
-Vamos juntos então?
-Vamos! Mas onde nos quer levar?
-Também não sei. Iremos seguindo para ver onde acabará essa nossa carreira pela montanha abaixo.
Reunindo-se, lá se vão cantando satisfeitos, refletindo em suas águas o céu azul, os passarinhos que voam e as flores singelas que se debruçam em suas margens.
Depois, já no fundo da montanha, continuam seguindo por vastos campos cultivados.
Já mais práticos da vida, quando encontram alguma nova correntezinha, convidam a segui-los. Contam os benefícios feitos ao longo do caminho: um moinho posto em movimento, pequenas canoas transportadas de um lugar para outro, terras fertilizadas… E o novo companheiro reúne-se a eles, e a corrente canta mais alegre e corre mais rápida, animada pelo bem já feito, mas ignorando ainda qual será o seu destino.
Entra então numa grande florestas. Já é um caudaloso rio. Em suas margens, o sopro da brisa, grandes árvores agitam seus longos ramos e conversam baixinho.
Entre elas, o rio percebe a presença de uma árvore mais grossa, grande, copada que parece ser a avó da floresta.
Volta-se para ela e pergunta-lhe:
-Boa árvore, quererá informar-me até onde continuarei essa minha carreira? Ela não me desagrada, mas afinal, estou ansioso por saber como isto acabará. A senhora que já viveu mais do que eu, talvez me possa dar uma resposta satisfatória.
-Tem razão. Tenho vivido muito e posso lhe responder com toda a certeza:
-Todos os rios vão ter no mar.
-Assim, ainda mesmo que eu não me tivesse unido a outros riachos, haveríamos de nos encontrar no mar?
-Certamente.
-É pena então termos vindo juntos. Se corrêssemos separados, cada qual poderia contar coisas diferentes, vistas pelo caminho. Assim passaríamos o tempo mais divertido!
-Não. Fazem muito bem! Se não estivessem reunidos não teriam feito andar as rodas dos moinhos, não teriam transportado tantas e tão grandes embarcações. Fazem bem! Ninguém deve viver isolado. O bem, feito em comum tem mais resultado.
-Mas – volta-se o rio admirado – onde aprendeu todas essas coisas?
-É a brisa, que vem de todas as partes que me conta tudo o que vê.
-Não se aborrece de estar sempre no mesmo lugar?
-Oh, não! A maior felicidade é poder fazer bem aos outros. Desde pequena abrigo em meus galhos muitos ninhos; famílias e famílias de passarinhos viveram em meus ramos; muitos caminhantes descansaram à minha sombra, meus rebentos secos alimentam o lume nas cabanas dos pobres lenhadores; minhas flores perfumam a floresta. Que mais pode desejar uma árvore para ser feliz? Muitas de minhas companheiras foram transformadas em mastros de navios. Talvez as encontre pelo mar…
-Obrigado! Boa árvore, por tudo o que me disse. Vou continuar meu caminho, pois tenho de chegar ao mar.
Quando encontrar os grandes navios, lembrar-me-ei das árvores empregadas na sua construção. Pedirei às ondas que embalem suavemente os barcos dos pescadores para que não se quebrem nos rochedos.
O rio caudaloso continua o seu curso. A velha árvore ainda continua pensando que a maior felicidade consiste em viver fazendo o bem aos outros.

(Texto: Lúcia Paixão Passos, Walda Paixão Lopes da Costa e Walesca Paixão)

domingo, 21 de novembro de 2010

Bula do Viagra

Bula do Viagra (autoria atribuída a Luis Fernando Veríssimo)

- Vai, Horácio. Toma logo.
- Eu não tomo nada sem antes ler a bula. Cadê meus óculos?
- Pendurados no seu pescoço.
- Isso é ridículo, Maria Helena. Ridículo!!!
- Então, todos os homens da sua idade são ridículos. Pq todos estão tomando! E não puxa esse lençol, fazendo o favor. Olha aí o bololô que você me faz nas cobertas!
- A humanidade conseguiu crescer e se multiplicar durante milênios sem isso. Nós dois crescemos e nos
multiplicamos sem isso. Taí o Pedro Paulo, taí o Zé Augusto que não me deixam mentir. Fora aquele aborto que você fez.
- Horácio, eu não vou discutir isso com você agora. Toma logo esse negócio.
- Isso aqui faz mal pro coração, sabia? Um monte de gente já morreu tentando dar uma trepadinha farmacêutica.
- Foi por uma boa causa. E não faz mal coisa nenhuma. Só pra quem é cardíaco e toma remédio. Você não é cardíaco. Nem coração você tem mais.
- Não começa, Maria Helena, não começa.
- Pode ficar sossegado que você não vai morrer do coração por causa dessa pilulinha. Eu vi num programa do GNT um velhinho de 92 anos que toma isso todo dia.
- Sério?
- Preciso de sexo, Horácio.
- Mas hoje é segunda, Maria Helena...
- Quero trepar!!! xxxx!!! Ser comida por um macho de pau duro!!!
- Francamente, Maria Helena, que boca. Parece que saiu da zona.
- Quero ser penetrada, quero gozar.
- O sexo é uma ditadura, Maria Helena A gente tá na idade de se livrar dela.
- Saudades da dita dura. Olha só, você me fez fazer um trocadilho de merda.
- Além do mais, Maria Helena, nós já tivemos um número mais do que suficiente de relações sexuais na vida, por qualquer padrão de referência, nacional ou estrangeiro. A quantidade de esperma que eu já gastei nesses anos todos com você dava pra encher a piscina aqui do prédio.
- Com o esperma que você ordenhou manualmente, talvez. O que o senhor gastou comigo não daria nem pra encher o bidê aqui de casa. Um penico, talvez. Até a metade.
- Maria Helena...
- E faz quase um ano que não pinga
uma gota lá dentro!
- Sossega o facho, mulher. Vai fazer ioga, tai chi chuan. Já ouviu falar em feng shui, bonsai, shiatsu ? Arranja um cachorro. Quer um cachorro ? Um salsichinha?
- Quero um salsichão, Horácio. Olha aí: outra piadinha infame.
- É porque você está com idéia fixa nessa porcaria.
- Que porcaria?
- O sexo, Maria Helena, o sexo.
- Sabe o que mais que deu naquele programa sobre sexo, Horácio?
- Não estou interessado.
- Deu que as mulheres com vida sexual ativa têm muito menos chance de ter câncer. É científico.
- Come brócolis que é a mesma coisa, Maria Helena. Protege contra tudo que é câncer. Também é científico, sabia? E puxado no azeite, com alho, fica uma delícia.
- A que ponto chegamos, Horácio. Eu falando de sexo e você me vem com brócolis puxado no azeite!
- Com alho.
- Faça-me o favor, Horácio.
- Maria Helena, escuta aqui, você já tem 50 anos, minha filha, dois filhos adultos, já tirou um ovário, já...
- Não fiz 50 ainda. Não vem não. E o que é que filho e ovário têm a ver com sexo?
- Maria Helena, me escuta. Depois de uma certa idade as mulheres não precisam mais de sexo.
- Ah, não? Quem decidiu isso?
- Sexo nessa idade é pras imaturas. Pras deslumbradas, pras iludidas que não sabem envelhecer com dignidade. - Prefiro envelhecer com orgasmos
- O que é que o Freud não diria de você, Maria Helena.
- E de você, então, Horácio? No mínimo, que você virou gay depois de velho. Boiola.
- Maria Helena! Faça-me o favor. Eu tenho que ouvir isso na minha própria casa, na minha própria cama,diante da minha própria televisão?
- Aliás, gay gosta de trepar. É o que eles mais gostam de fazer. Você virou outra coisa, sei lá o quê. Um pingüim de geladeira, talvez.
- Maria Helena, dá um tempo, tá? Tenho mais o que fazer.
- Fazer? Essa é boa. O que é que um bancário aposentado com salário integral tem pra fazer na vida, posso saber? Ficar jogando bilhar a tarde inteira?
- Sem comentários, Maria Helena, sem comentários.
- Tá bom, sem comentários. Bota os óculos e lê duma vez essa bendita bula.
- Só que precisa de dois óculos pra ler isso. Olha só o tamanhico da letra. Se é um negócio pra velho, deviam botar uma letra bem grande.
Pelo menos isso..
- Vira o foco do abajur para cá... assim... melhorou?
Abaixa essa televisão também. Não consigo me concentrar ouvindo novela. Mais. Mais um pouco.
- Pronto, patrãozinho. Sem som. Vai, lê duma vez.
- O princípio ativo do medicamento é o citrato de sildenafil.
- Sei.
- Veículos excipientes: celulose microcristalina...
- Celulose vem da madeira. Pau, portanto. Bom sinal.
- Onde foi parar a sua pouca educação, Maria Helena?
- Vai lendo, Horácio. Depois conversamos sobre a minha pouca educação..
- Cros... camelose sádica. Croscamelose. Castrepa, Maria Helena. Me recuso a tomar um troço com esse nome. Deve ser alguma secreção de camelo. Se não for coisa pior.
- Não é camelose. Num tá vendo aí? É caRmelose. Deve ser algum adoçante artificial. Pro seu pau ficar doce, meu bem.
- Putz. Só rindo mesmo. A menopausa acabou com a sua lucidez, Maria Helena.
- Troco toda a lucidez do mundo por um pau tinindo de tesão por mim.
- Absurdo, absurdo.
- Que mais, que mais, Horácio?
- Dióxido de titânio.
- Ah, titânio. Pro negócio ficar bem duro.
- índigo carmim....
- índigo? Deve ser o que dá o azul da pilulinha.
- Será que esse negócio não vai deixar o meu pau azul, Maria Helena?
- E daí, se deixar? Você não sai por aí exibindo o seu pênis, que eu saiba. Ou sai?
- Mas, e se eu for a um mictório público? o que é que o cara ao lado não vai pensar do meu pinto azul?
- Diz que você é um alienígena, ora bolas. Que o seu corpo está pouco a pouco se adaptando à Terra, que ainda faltam alguns detalhes. Ou explica que você é um nobre, de sangue e pinto azul. Ou não diz nada, ora bolas. Acaba de mijar, guarda o pinto azul e vai embora, pô.
- Escuta. Agora vem a parte que explica como esse petardo funciona.
- Isso. Quero ver esse petardo funcionando direitinho.
- Presta atenção. 'O óxido nítrico, responsável pela ereção do pênis,ativa a enzima guanilato ciclase, que, por sua vez, induz um aumento dos níveis de monofosfato de guanosina cíclico, produzindo um relaxamento da musculatura lisa dos corpos cavernosos do pênis e permitindo assim o influxo de sangue:' Cacete. Corpos cavernosos Já pensou, Maria Helena? Corpos cavernosos sendo inundados de sangue? Puro Zé do Caixão.
- Corpo cavernoso só pode ser herança do homem das cavernas. Vocês homens evoluem muito lentamente.
- Pára de viajar, Maria Helena. Parece que fumou maconha.
- Não era má idéia. Pra relaxar. Vou roubar do Pedro Paulo. Eu sei onde ele esconde. Podíamos fumar juntos.
- Eu já tô relaxado. Tô até com sono, pra falar a verdade.
- Lê, lê, lê, lê aí. Você já dormiu tudo a que tinha direito nessa vida.
- Vou ler. 'Todavia, o sildenafil não exerce um efeito relaxante diretamente sobre os corpos cavernosos..:'
- Não?
- Não, Maria Helena. Ele apenas 'aumenta o efeito relaxante do óxido nítrico através da inibição da fosfodiesterase, a qual' - veja bem, Maria Helena, veja bem - 'a qual é a responsável, pela degradação do monofosfato de guanosina cíclico no corpo cavernoso?'. Ouviu isso?
- Degradação, Maria Helena. Dentro dos meus próprios corpos cavernosos. Degradante..
- Degradante é pau mole.
- Olha o nível, Maria Helena! Olha o nível!! Vamos ver os efeitos colaterais. Olha lá: dor de cabeça. Você sabe muito bem que se tem uma coisa que eu não suporto na vida é dor de cabeça..
- Na cultura judaico-cristã é assim mesmo, Horácio.. Pra cabeça de baixo gozar, a de cima tem que padecer.
- Não me venha com essa sua erudição de internet, Maria Helena. Estamos off-line.
- Deixa de ser criança, Horácio. Se der dor de cabeça você toma um Tylenol, reza uma ave-maria, canta o 'Hava Naguila' que passa.
- Outro efeito colateral: rubor. Rá, rá. Vou ficar com cara de quê, Maria Helena? De camarão no espeto?
- Se for camarão com espeto, tá ótimo. Que mais, que mais?
- Enjôos. Ó céus! Enjôos...
- Você sempre foi um tipo enjoado, Horácio. Ninguém vai notar a diferença.
- Vamos ver o que mais... hum.. dispepsia. Que lindo. Vou trepar arrotando na sua cara.
- Você me come por trás. Arrota na minha nuca.
- É brincadeira... É essa a sua idéia de amor, Maria Helena?
- Isso não tem nada a ver com amor, Horácio. Já disse: é profilaxia contra o câncer. E arrotar, você já arrota mesmo o dia inteiro, sem a menor cerimônia. Na mesa, na sala, em qualquer lugar.
- Como se você não arrotasse, Maria Helena.
- Mas não fico trombeteando os meus arrotos. Isso é coisa de machão broxa. Em vez de trepar com a esposa, fica arrotando alto pra se sentir o cara do pedaço.
- Como você é simplória, Maria Helena, como você é... menor. Desculpe, mas acho que o seu cérebro anda encolhendo, sabia? Ou mofando. Ou as duas coisas.
- Vai, Horácio, chega de conversa mole. E de pau idem. Pula os efeitos colaterais.
- Como , 'pula os efeitos colaterais'? É porque não é você quem vai tomar essa meleca, né? Vou ler até o fim. Os efeitos colaterais são a parte mais importante. Olha lá: gases. Que é que tá rindo aí?
- Do efeito cu-lateral. Desculpa. Esse foi de propósito. Não agüentei..
- Admiro seu humor refinado, Maria Helena. Torna você uma mulher tão mais sedutora, sabia?
- Obrigada, Horácio.'Agora, quanto aos seus gases, pode relaxar o esfíncter, meu filho. Numa boa. Tô tão acostumada que até sinto falta quando estou sozinha. Sério. Fico pensando: Ah, se o Horácio estivesse aqui agora pra soltar uma bufa de feijoada com cerveja na minha cara...
- Maria Helena, qualquer dia você vai
ganhar o Oscar da vulgaridade universal.
- Vou dedicar a você.
- Vamos ver que mais temos aqui em matéria de efeitos colaterais. Ah! Congestão nasal. Que gracinha. Vou ficar fanho, que nem o Donald.
Qüém,qüém. Qüém.
- Um pateta com voz de pato. Perfeito.
- Ridículo. Absurdo. Idiota.
- Ridículo você já é, Horácio. E quem não é? Além do mais, é só calar a boca que você não fica fanho.
- Ah, tá. E se eu quiser falar alguma coisa na hora?
- Você não diz nada de interessante há mais de dez anos, Horácio. Vai dizer justo na hora de trepar?
- Eu não nasci para dizer coisas interessantes a você, Maria Helena.
- Já percebi.
- Hum. Ouve só; diarréia!
- Quê?
- É outro efeito colateral dessa bomba aqui. Fala sério, Maria Helena.
Isto aqui é um veneno. Não sei como eles vendem sem receita.
- Deixa de ser pueril, Horácio. Magina se alguém vai ter todos os efeitos colaterais ao mesmo tempo. No máximo um ou dois.
- A caganeira e os arrotos, por exemplo? Ou a ânsia de vômito e os gases?
- Faz um cocozinho antes. Pra esvaziar! Agora, Horácio. Eu espero.
- Eu não estou com vontade de fazer cocozinho nenhum, Maria Helena.
Faça-me o favor. E olha aqui, mais um efeito colateral: visão turva.
- Você bota os seus óculos de leitura. E que tanto você quer ver que já não viu?
- Maria Helena, você não entendeu? Essa droga perturba seriamente a visão. Vou ficar cego por sei lá quantas horas, quantos dias. E tudo por causa de uma reles trepadinha? E se a minha visão não voltar? Vou andar de bengala branca pro resto da vida?
- Pode deixar que eu guio a sua bengala, Horácio. Olha, pensa no lado bom da cegueira: você vai poder me imaginar 20 anos mais moça. Trinta, se quiser.
- Maria Helena, desisto. Não vou tomar essa porcaria e tá acabado.
- Dá aqui essa cartela, Horácio. Abre a boca. Pronto. Engole. Olha a água aqui. Isso. Que foi? Engasgou, amor?! Tosse pra lá,
ô! Me borrifou toda! Que nojo! Quer que bata nas suas costas? Ai, meu Deus! Horácio? Você está bem ? Respira fundo! Isso, isso... E aí, amor? Melhorou? Morrer afogado num copo d'água ia ser idiota demais, até prum cara como você.
- Arrr
! E com essa pílula monstruosa entalada na garganta, ainda por cima! Ufff! Me dá mais água
- Quanto tempo isso aí demora pra fazer efeito?
- Isso aí o quê? - A pílula, Horácio, a pílula.
- E eu sei lá?
- Vê na bula, Horácio. - Hum... tá aqui: 30 minutos.
- Ótimo. Dá tempo de ver o fim da minha novela.

Quem Mexeu no Meu Queijo? - Spencer Johnson

Um livro sobre o medo que sentimos das mudanças em nossas vidas!

Quem Mexeu no Meu Queijo? - Spencer Johnson

Resumo do livro:

"O livro inicia-se com o autor fazendo algumas explicações sobre os personagens, afirmando que os ratos seriam as partes simples do ser humano e os duendes as partes complexas. Em seguida há um grupo de ex-colegas em uma reunião discutindo as mudanças em suas vidas e como lidaram com elas. Então começa a história, contada por um dos participantes dessa reunião. Em um labirinto estavam dois ratos e dois duendes, que viviam em uma busca constante de queijo, todos os dias eles vestiam seus tênis e saiam a procurar. Os humanos eram mais racionais e os ratos mais instintivos. Um dia eles encontraram uma enorme montanha de queijo que ficava em um local chamado posto “C”.Após esta descoberta os ratos continuavam suas rotinas normais, todos os dias calçavam seus tênis e saiam correndo até o Posto “C”, revisavam o local para ver se não havia nenhuma mudança, já os duendes abandonaram seus tênis, começaram a acordar tarde, e caminhar bem devagar até o Posto “C”.Um dia o queijo havia desaparecido, os ratos que já estavam notando que esse queijo estava diminuindo dia após dia saíram correndo a procura de um novo ponto, já os duendes que não notavam essas mudanças ficaram surpresos. Como o queijo era muito importante eles ficaram muito tempo pensando no que havia acontecido, e ao invés de buscar uma solução ficavam reclamando dizendo que isso não era justo. Durante muito tempo os duendes saiam todos os dias, assim como faziam antes e iam até o posto “C”, imaginando que o queijo voltaria para lá, o que não acontecia. Até que Haw não disse para analisarem a situação, e que o queijo não iria mais voltar, e o que deviam fazer era buscar um novo queijo, mas Hem não queria acreditar que algo havia mudado e que eles deviam mudar também. Não achava justo depois de tanto esforço para acharem aquele queijo, teriam que se arriscar novamente naquele labirinto. Enquanto isso os ratos que haviam percebido a mudança e saído a procurar, degustavam o novo queijo encontrado no ponto “N”. Hem, totalmente pessimista continuou no ponto “C”, mas Haw que já havia percebido a mudança enfrentou o medo e saiu a procurar um novo queijo e começou a sentir o gosto da aventura novamente e se imaginava saboreando um novo queijo e isso o incentivava a continuar. No final Haw depois de muito esforço, encontrou um novo queijo e ficou torcendo para Hem que ficara no Posto “C”, percebesse a mudança e trocara de lugar assim como o queijo."

FÉRIAS! - Marian Keyes

Um livro também muito divertido da mesma autora de Melancia é: Férias! Esse é tão ou mais divertido que o primeiro, mas também emociona... Vale a pena ler!

Veja aí o resumo do livro Férias! de Marian Keyes:

"Rachel é uma mulher com problemas. Vários. Mas a questão é que a única pessoa que não pensa assim é ela própria. Imagina que tem uma vida ótima e seu maior problema é calçar 40. O fato de beber além da conta e se drogar de vez em quando, é apenas algo para curtir a vida da melhor forma possível. Achava-se uma pessoa de muita sorte. E, além de tudo, ainda tinha um namorado que a adorava. Dessa forma, internar-se em uma clínica de desintoxicação era algo totalmente fora de propósito, mas no dia em que quase morreu e deixou todos preocupados, seu pai decidiu que não havia outra coisa a fazer a não ser interná-la. No início, tudo parecia uma festa, e a clínica parecia um SPA onde todos iriam divertir-se. Rachel recusava-se a admitir que estava com sérios problemas. A convivência com pessoas com problemas, aparentemente, tão graves como os seus e a vontade de muitos em saírem dali curados, a fez passar a ver a vida de um jeito diferente. Talvez seus pais, amigos e, principalmente, seu namorado tivessem razão. Talvez precisasse de ajuda. O que no ínicio parecia apenas uma brincadeira, ganha um lado sério e Rachel passa a encarar de frente seus problemas. Admite que, na vida, as coisas nem sempre são fáceis e que não há porquê fugir delas; que viver em festas, bebendo além da conta e se drogando, não a estavam levando a nenhum lugar e ainda deixando todos aqueles que a amavam muito preocupados. Finalmente, resolve dar a volta por cima e a história acaba tendo um final surpreendente. É impossível não torcer para que tudo acabe bem no final e que Rachel consiga realmente ser feliz."

Melancia - Marian Keyes


Um livro maravilhoso que vale a pena ler é Melancia o primeiro livro de Marian Keyes. Quando comecei a ler esse livro não esperava me divertir tanto com ele! Melancia é uma rara surpresa da literatura estrangeira da atualidade. A autora irlandesa tem vendido muito no Brasil, mas também na Europa e nos Estados Unidos claro! Nesse livro ela mostra a vida de uma mulher na faixa dos 30 anos em meio a personagens super engraçados. A história é repleta de comentários hilários e feministas, além de críticas aos comportamentos masculinos feitos pela protagonista Claire. O livro apesar de ser considerado "água com açúcar", trás uma leitura deliciosa, despretenciosa e divertida. Vale a pena ler!

Melancia – Marian Keyes

Resumo do Livro:

"Melancia é um romance sobre a arte de manter o bom humor mesmo nos momentos mais adversos.
Com 29 anos, uma filha recém-nascida e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire uma garçonete, se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais da gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal!
Nada tendo em vista que a anime, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; a mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e o pai, à beira de um ataque de nervos. Após passar alguns dias em depressão, bebendo e chorando, Claire decide avaliar os prós e contras de um casamento de três anos. É justamente nessa hora que James, seu ex-marido, reaparece. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa.
Em meio a muitas lágrimas, depressão e bebedeiras, Claire refaz a vida e se interessa por Adam - boa pinta, inteligente e, claro, supersensível. O problema é que ela acha que Helen - a irmã demolidora de corações - está apaixonada, pela primeira vez, pelo tal galã e não quer magoá-la.Cada capítulo do livro parece o episódio de uma Sitcom - Situation Comedy - ou mesmo um folhetim de alguma novela das seis. O enredo gira em torno de coincidências, segredos que só se revelarão no último capítulo, um audacioso plano de vingança e uma lição de moral: o que não mata fortalece, desde que a desgraça seja encarada com o mínimo de senso de humor. Bom para você ler quando estiver triste."