segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Pessoa Errada...


A PESSOA ERRADA ( LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO )

Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.
Existe uma pessoa que, se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.

Porque a pessoa certa faz tudo certinho.

Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
Mas nem sempre a gente está precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.

A pessoa errada te faz perder a cabeça
Fazer loucuras
Perder a hora
Morrer de amor
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira

A pessoa errada é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas
Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível
Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você.

A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa
Nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo.
E só assim é possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade
Tudo o que Ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada.

Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente...
Nossa missão: Compreender o universo de cada ser humano, respeitar as diferenças, brindar as descobertas, buscar a evolução.



domingo, 27 de fevereiro de 2011

Guardar uma coisa não é escondê-la...


Poema de Antônio Cícero, irmão e parceiro musical de Marina Lima...


"Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la
Em cofre não se guarda coisa alguma
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso melhor se guarda o vôo de um pássaro
do que um pássaro sem vôos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
para guardá-lo:
para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarda o que quer que guarda um poema:
por isso o lance de um poema:
por guardar-se o que se quer guardar."

O Vendedor de Sonhos - O Chamado - AUGUSTO CURY




Vamos a mais uma dica de livro: O Vendedor de Sonhos - O Chamado, de Augusto Cury.
Quando leio Augusto Cury, sempre fico revendo meus conceitos e repenso várias coisas... Ele me ensina a observar melhor as coisas ao meu redor. Acho sua leitura contagiante. Consegue misturar risos, choro e reflexões em um mesmo livro e considero isso: fantastico! É uma leitura fácil e uma ótima opção de distração nas horas vagas! A experiência e inteligência do autor estão presentes em todas as páginas, através de mensagens poderosas que podem iluminar e transformar a vida de muitos...

O livro traz uma história leve, com personagens simples e despretensiosos, que fazem com que cada leitor reflita sobre seus preconceitos, dilemas pessoais e principalmente sobre a sua capacidade de vender sonhos... Coisa que todos nós deveríamos fazer, pois todos nós precisamos ter mais tempo para nós mesmos, para os que nos são caros e não fazer do trabalho o único objetivo da vida! Devemos viver melhor e conviver mais com as pessoas que amamos, pois a vida é curta...

Uma das frases que me chamou a atenção foi: "O coração não reclama motivos para pulsar." (pg. 56) O coração apenas faz o seu papel, sem cobrar nada... e é assim que percebo a vida... Vamos apenas viver da melhor maneira possível e transformar esse mundo em um grande mercado de sonhos!!!

Eu gostei muito deste livro e da continuação que é: O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos... que eu li antes e postei antes também... rsrsrsrs...


Sinopse

"Um homem desconhecido tenta salvar da morte um suicida. Ninguém sabe sua origem, seu nome sua história. Proclama aos quatro ventos que a sociedades modernas se converteram num hospício Global. Com uma eloqüência cativante, começa a chamar seguidores para vender sonhos. Ao mesmo tempo em que arrebata as pessoas e as liberta do cárcere da rotina, arruma muitos inimigos. Será ele um sábio ou um louco? Este é uma romance que nos fará rir chorar e pensar muito."




MESMO ASSIM



Já disse e repito... adoro a Martha Medeiros e suas crônicas sempre me fazem refletir muito...Espero que vocês gostem também! beijosssss...
Paty


© Martha Medeiros - Mesmo Assim
“Como é que você pode continuar gostando de um cara tão instável, que num dia te adora e no outro mal fala contigo?”
“Não acredito que você ainda está parado na desta garota. Cara, ela dá o maior mole pra todo mundo… tudo bem, é o jeitinho dela, mas, ó, te liga”.
“Ele é muito querido, muito engraçado, mas também muito vadio: você vai passar fome ao lado deste homem!”
“O que adianta ela ser bonita, rapaz? Te trata como escravo”.


É ótimo ter amigos, principalmente amigos que se preocupam com a gente. Mas, quando o assunto é amor, conselhos servem pra nada. Não que os amigos estejam errados, ao contrário: a gente sabe que eles estão com toda a razão, que eles estão vendo tudo aquilo que a gente finge não ver. O problema é que o amor não tem lógica. Você reconhece que a pessoa não serve pra você, mas a considera simplesmente a-do-rá-vel.

Você sabe que ela, ELA, o grande amor da sua vida, é uma maluca de carteirinha, a maior viajandona do planeta, não diz coisa com coisa, e tem a estranha mania de se trancar no quarto por três dias seguidos, sem sair, sem abrir a porta, sem atender o telefone. Aí um belo dia ela sai e não dá a menor satisfação pra ninguém. Você consegue se imaginar vivendo com alguém assim? Não, mas também não consegue se imaginar vivendo sem.

E você aí, mulher. Enroladíssima com aquele cara, você sabe quem. Ele não tem o melhor caráter do mundo. Não tem o melhor currículo do mundo. Mas tem o melhor beijo do mundo e você, cada vez que ensaia dizer não, acaba dizendo sim, sim, sim. Porque você o ama. Mesmo ele sendo meio rude, meio ingrato, meio sonso. Mesmo assim.

Vou ficar torcendo para que nenhum desses exemplos caia como uma luva pra você. Desejo que tudo isso que foi escrito seja pura ficção pra você, que você nunca passe por uma doideira dessas. Mas não esqueça que doidas e doidos também são apaixonantes. Assim como os inconstantes e as ciumentas. E os alienados e as histéricas. Todos uma praga, todos cativantes. Ninguém está livre de topar com o cara errado e a garota mais encrenqueira, e amá-los muito, mesmo assim.
(Texto retirado do Livro Montanha-Russa de Martha Medeiros...)

sábado, 12 de fevereiro de 2011


"É pela intuição que descobrimos e pela lógica que provocamos"
(Henry Poincaré)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A FARSA - Christopher Reich

Adorei esse livro... O autor consegue empolgar e a gente acaba querendo chegar ao final do livro o mais rápido possível! Com uma narrativa fácil, repleta de aventuras, intrigas e suspense. É adrenalina pura do início ao fim... Muito bom! Recomendo!

Livro: A FARSA
Título Original: RULES OF DECEPCION
Autor: Christopher Reich
Tradutor(a): Fernanda Abreu
Gênero: Ficção
Seguimento: Literatura Estrangeira
Ano da Edição da Obra: 2008
Ano da 1ª. Edição Brasileira: 2009
Editora: SEXTANTE
ISBN: 9788599296417
No. de Páginas: 336
Formato: 16 x 23 cm
Acabamento: Brochura


Resenha:

O livro A FARSA conta a história de Jonathan Ransom, cirurgião da ONG Médicos sem Fronteiras uma instituição que trabalha cuidando de feridos no mundo inteiro. Sempre acostumado a viajar a trabalho ao lado de Emma, sua esposa, para os lugares mais distantes e inóspitos do mundo.

Durante uma viagem à Suíça, os dois aventureiros decidem escalar os Alpes. Durante a escalada uma forte avalanche se aproxima e Emma se acidenta e morre ao despencar no fundo de uma greta.

Vinte e quatro horas depois do acidente, o gerente do hotel lhe entrega um envelope, endereçado a sua mulher, com bilhetes para resgatar duas misteriosas malas na estação de trem. Ao pegar as malas, ele é atacado por dois homens que tentam tirá-las dele - que descobre serem policiais suíços - e durante a batalha travada acaba assassinando um dos policiais e deixando o outro muito ferido. Depois disso, uma sequência de fatos inesperados muda completamente a vida de Jonathan... e esta nunca mais voltará a ser a mesma.

Ele jamais poderia imaginar que a situação pudesse ficar ainda pior, mas se assusta ainda mais quando vê o conteúdo das malas: uma chave de Mercedes-Benz, um mapa indicando onde o carro estaria estacionado, dinheiro, roupas sensuais, jóias, objetos misteriosos, uma carteira de motorista falsa com a foto de Emma e com o nome de uma tal Eva Kruger.

Jonathan ficou confuso. Oito anos de casamento... Como podia desconhecer aquilo tudo? Quem era a mulher com quem havia casado? Nada do que pensava saber sobre a identidade de sua esposa era real e ao perceber isso, passa a buscar a verdade de forma incansável e termina preso numa teia de mentiras que ampara um esquema extremamente perigoso, envolvendo assassinatos, intrigas, perseguições, desconfianças, políticos importantes, armamento nuclear, identidades falsas e muitas dúvidas.

Sendo acusado de assassinatos e terrorismo, alvo de um matador profissional, cercado de inimigos por todos os lados e encontrando-se num beco sem saída, ele é obrigado a fugir para tentar descobrir a verdade e provar sua inocência.

Escritor internacional e considerado um mestre do suspense e da espionagem, Christopher Reich combina personagens envolventes e fatos extraordinários neste brilhante livro repleto de suspense, surpresas e intrigantes revelações.
Uma palavra que define esse livro: "INTRIGANTE."

Um, dois e...



© Martha Medeiros - Poema de Marta Medeiros...

um, dois e… quando me dou conta, já fui, me joguei
antes de contar até três disse o que não era para ser dito
fiz coisas que não era para ter feito
me arrebento rápido, nem dói de tão ligeiro
mentira, dói de qualquer jeito
.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Quindins na Portaria

Um texto de Martha Medeiros é sempre algo que nos faz refletir...
Sou até suspeita para falar, porque gosto muito de tudo que ela escreve...
Às vezes tenho a impressão que ela está escrevendo pra mim., rsrs... quanta pretenção, mas é o que eu sinto!
Sua linguagem é simples, fácil de entender, mexe com nossos sentimentos, além é claro de nos fazer pensar de forma diferente sobre certas coisas da vida! Adoro esse texto e espero que vocês possam saboreá-lo como eu...


© Martha Medeiros - Quindins na Portaria

"Estava lendo o novo livro do Paulo Hecker Filho, Fidelidades, onde, numa de suas prosas poéticas, ele conta que, antigamente, deixava bilhetes, livros e quindins na portaria do prédio de Mário Quintana: "Para estar ao lado sem pesar com a presença". Há outras histórias e poemas interessantes no livro, mas me detive nesta frase porque não pesar aos outros com nossa presença é um raro estalo de sensibilidade.

Para a maioria das pessoas, isso que chamo de um raro estalo de sensibilidade tem outro nome: frescura.
Afinal, todo mundo gosta de carinho, todo mundo quer ser visitado, ninguém pesa com sua presença num mundo já tão individualista e solitário.

Ah, pesa.
Até mesmo uma relação íntima exige certos cuidados.
Eu bato na porta antes de entrar no quarto das minhas filhas e na de meu próprio quarto, se sei que está ocupado. Eu pergunto para minha mãe se ela está livre antes de prosseguir com uma conversa por telefone. Eu não faço visitas inesperadas a ninguém, a não ser em caso de urgência, mas até minhas urgências tive a sorte de que fossem delicadas.

Pessoas não ficam sentadas em seus sofás aguardando a chegada do Messias, o que dirá a do vizinho.
Pessoas estão jantando. Pessoas estão preocupadas. Pessoas estão com o seu blusão preferido, aquele meio sujo e rasgado, que elas só usam quando ninguém está vendo. Pessoas estão chorando. Pessoas estão assistindo a seu programa de tevê favorito. Pessoas estão se amando. Avise que está a caminho. Frescura, jura? Então tá, frescura, que seja.
Adoro e-mails justamente porque são sempre bem-vindos, e posso retribuí-los, sabendo que nada interromperei do lado de lá. Sem falar que encurtam o caminho para a intimidade. Dizemos pelo computador coisas que, face a face, seriam mais trabalhosas. Por não ser ao vivo, perde o caráter afetivo? Nem se discute que o encontro é sagrado. Mas é possível estar ao lado de quem a gente gosta por outros meios.

Quando leio um livro indicado por uma amiga, fico mais próxima dela. Quando mando flores, vou junto com o cartão. Já visitei um pequeno lugarejo só para sentir o impacto que uma pessoa querida havia sentido, anos antes. Também é estar junto.

Sendo assim, bilhetes, e-mails, livros e quindins na portaria não é distância: é só um outro tipo de abraço."

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

FALANDO DE AMOR...


Falar de amor não é fácil, mas vamos tentar...

As relações afetivas têm sofrido transformações ao longo do tempo. Hoje buscamos uma relação baseada nos tempos modernos, onde exista alegria, prazer em estar juntos, respeito e acima de tudo individualidade. Uma relação sem dependência, sem que um responsabilize o outro por estar ou não bem ou feliz.

Sou da opinião que a felicidade depende de cada um. Aquela idéia de outra pessoa ser responsável por nossa felicidade que vem lá do romantismo - surgido nas últimas décadas do século XVIII – para mim, já está ultrapassada. Quem inventou a história de que somos uma metade, que precisa encontrar outra para formar um todo, estava totalmente por fora... Somos seres completos. Não precisamos de outra metade para nos sentir inteiros como prega o amor romântico que vemos nos livros de literatura.

Não sei se vocês conhecem ou já ouviram falar de pessoas que se descaracterizam quando estão em um relacionamento. Pessoas que se deixam simplesmente anular e abandonam suas personalidades, desejos, vontades e idéias para aderir ao que o outro é, faz ou deseja. Isso é amor? O amor não é querer fundir uma vida na outra. Isso pra mim tem o nome de fusão, junção ou associação, mas nunca chamaria essa relação de amor. O que está na “moda” hoje é a PARCERIA entre os casais. No lugar daquele amor por necessidade, para não estar só, procura-se de um amor por desejo, por gostar de estar na companhia do outro e não por precisar.

Certas pessoas sentem pavor em estar sozinhas, um medo irrefreável da solidão, mas vejo que as coisas estão mudando... Há uma tendência do ser humano a conviver melhor consigo mesmo e perceber que mesmo nos sentindo como “metades”, somos pessoas completas. Acho que até podemos chamar esse momento que estamos vivendo de ERA da INDIVIDUALIDADE... O que não tem nada a ver com o egoísmo puro e simples. O egoísta absorve a essência do outro, já o ser humano que exercita sua individualidade, quer alguém inteiro como ele para crescer juntos e construírem uma relação onde um não precise exigir nada do outro. Relações de dominação devem ficar no passado.

É bom estar sozinho(a) de vez em quando... Serve para rever nossos conceitos. São nos momentos de solidão que estabelecemos um diálogo com nós mesmos, que sentimos a força e o poder de superação que existe dentro de nós. Quando entramos em contato com nosso interior, percebemos que a felicidade, a tranqüilidade, a calma e a paz de espírito só podem ser realmente encontradas dentro de nós.

Duas metades podem formar até uma relação, mas acho que vai ser “capenga”. Porém, duas pessoas inteiras podem construir uma relação bem mais saudável, com respeito pelo ser amado e com prazer na companhia um do outro.

Sei que o amor às vezes mete medo... Medo por conta de nossa insegurança, medo de nos machucar, medo do amor acabar e ficarmos sós, etc. Mas e daí se o amor acabar?! Se acabar, bola pra frente! Não foi bom enquanto estavam juntos? Então pronto! É só deixar as lembranças tristes serem apagadas com o tempo e tocar a vida... Afinal como dizem por ai: “É pra frente que se anda!”.

Mas pensando bem, talvez nem seja o amor que acabe em si. Nós é que mudamos... Nossas necessidades, expectativas, atitudes e sonhos são substituídos por outros durante a vida, e com isso o que sentimos se transforma também... O amor não tem certificado de garantia, atestado de antecedentes criminais, muito menos comprovante de renda e residência, ele é apenas uma aliança entre duas pessoas que querem compartilhar uma vida enquanto der certo. E se durar para sempre, será uma agradável surpresa...

Como já disse um casal nunca será uma unidade. Aquele papo de dois em um só serve para eletro eletrônico, mas não para seres humanos. Um casal sempre será formado pela soma de individualidades que a partir de um encontro passam a compartilhar suas vidas. Muitas vezes quando estou numa festa, na praia, em barzinhos ou mesmo no cinema, fico me divertindo observando casais e imaginando como e onde se esbarraram por aí, onde suas individualidades se encontraram... Os encontros talvez nem sempre sejam perfeitos, mas certamente vão mudar a história um do outro... A história de "almas gêmeas" e regras para que um relacionamento dê certo para mim não existem. Cada casal vai estabelecer suas próprias regras e por isso os relacionamentos são exclusivos e fora de padrões.

Não existe uma receita para se construir um bom relacionamento. Cada par vai procurar construir sua própria felicidade a partir do dia a dia, da convivência e do amor que sentem um pelo outro. Ser feliz depende de cada um! Portanto seja feliz, pois o amor espera primeiro você ser feliz para só então aparecer!

O amor não marca hora, quando menos esperamos, ele aparece.

Beijos,
Patrícia Mena